28 de jul. de 2016


DOULA PARTE III


Outros estudos (8-12) também mostram claramente que a presença da doula no pré-parto e parto trazem benefícios de ordem emocional e psicológica para mãe e bebê, incluindo resultados positivos nas 4ª a 8ª semanas após o parto:


  •  Aumento no sucesso da amamentação
  •  Interação satisfatória entre mãe e bebê
  • Satisfação com a experiência do parto
  • Redução da incidência de depressão pós-parto
  • Diminuição nos estados de ansiedade e baixa auto-estima

As revisões da literatura científica elaboradas pelo notório grupo científico da Cochrane Collaboration’s Pregnancy and childbirth Group (3,4) inclui e valida diversos estudos abrangendo uma grande diversidade cultural, econômica e com diferentes formas de assistência. Confirma claramente que a presença da doula no suporte intra-parto contribui para a melhora nos resultados obstétricos, diminui as taxas das diversas intervenções e promove a saúde psico-afetiva da mãe e do vínculo mãe-bebê.
O mesmo grupo, em sua revisão publicada em 1998 declarou: “Devido aos claros benefícios e nenhum risco conhecido associado ao apoio intra-parto, todos os esforços devem ser feitos para assegurar que todas as mulheres em trabalho de parto recebam apoio, não apenas de pessoas próximas, mas também de acompanhantes especialmente treinadas. Este apoio deve incluir presença constante, fornecimento de conforto e encorajamento.” 

Reconhecimento e Recomendação pela OMS (Organização Mundial de Saúde)

                 A OMS (Organização Mundial de Saúde) 
                   incentiva o apoio da doula no parto: 
"O apoio físico e empático contínuo oferecido por uma única pessoa durante o trabalho de parto traz muitos benefícios, incluindo um trabalho de parto mais curto, um volume significativamente menor de medicações e analgesia epidural, menos escores de Apgar abaixo de 7 e menos partos operatórios." 

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. OMS. Maternidade segura. Assistência ao parto normal: um guia prático. Genebra: OMS, 1996

Revisão da Biblioteca Cochrane, 2010, conclui que:
"Todas as mulheres devem receber o apoio de um acompanhante especialmente capacitado durante o trabalho de parto e parto"

O suporte contínuo durante o parto oferecido por acompanhante capacitada:


  • Aumenta as taxas de parto normal
  • Reduz a duração do TP e a necessidade de analgesia
  • Maior satisfação com a experiência de parto

Hodnett, Gates, Hofmeyr, Sakala. Continous support for women during childbirth. Cochrane, 2010

Ministério da Saúde recomenda o suporte da Doula

"O apoio da doula, além de melhorar a vivência experimentada pelas mulheres que dão à luz, parecem ter uma influência direta e positiva sobre a saúde das mulheres e dos recém-nascidos. Devem, portanto, ser estimuladas em todas as situações possíveis."

"O acompanhamento da parturiente pela doula reduz a duração do trabalho de parto, o uso de medicações para alívio da dor e o número de partos operatórios. Alguns estudos também mostram a redução do número de cesáreas. Também é observado que os grupos de parturientes acompanhadas durante o parto pela doula têm menos depressão pós-parto e amamentam seus recém-nascidos nas primeiras seis semanas de vida em maior proporção que as parturientes dos grupos de controle."

Parto, Aborto e Puerpério - Assistência Humanizada à Mulher, 2001


Colaboração: 1º Secretário
Postado por:Diretor Cultural/Porta-voz

27 de jul. de 2016


DOULA PARTE II

 

O que a Doula faz?

  • Oferece suporte emocional através da presença contínua ao lado da parturiente, provendo encorajamento e tranqüilidade, oferecendo carinho, palavras de reafirmação e apoio. Favorece a manutenção de um ambiente tranqüilo e acolhedor, com silêncio e privacidade.
  • Oferece medidas de conforto físico através de massagens, relaxamentos, técnicas de respiração, banhos e sugestão de posições e movimentações que auxiliem o progresso do trabalho de parto e diminuição da dor e desconforto.
  • Oferece suporte informativo explicando os termos médicos e os procedimentos hospitalares. Antes do parto orienta o casal sobre o que esperar do parto e pós parto. Explica os procedimentos comuns e ajuda a mulher a se preparar física e emocionalmente para o parto, das mais variadas formas.
  • Também atua como uma ponte de comunicação entre a mulher, sua família e a equipe de atendimento, fazendo os contatos que a mulher desejar.
  • A doula se faz importante até mesmo num parto cesárea, onde continua dando apoio, conforto e ajudando a mulher a relaxar e tranqüilizar-se durante a cirurgia.
  • Pode estar presente no pós-parto, auxiliando a mãe no seu contato com o recém-nascido e com a amamentação.

O que a Doula não faz?

  • Não realiza qualquer procedimento médico ou clínico como aferir pressão, toques vaginais, monitoração de batimentos cardíacos fetais, administração de medicamentos.
  • Não é sua função discutir procedimentos com a equipe ou questionar decisões.
  • Não substitui qualquer dos profissionais tradicionalmente envolvidos na assistência ao parto.
  • Não substitui o acompanhante escolhido pela parturiente. Nesse caso a doula orienta o pai ou acompanhante a ter uma participação mais ativa no processo, sugerindo formas de prestar apoio e dar conforto à mulher.

Vantagens

Klaus e Kennel publicaram em 1993 em “Mothering the mother“(13) um estudo  onde apontaram os resultados globais da presença da doula no trabalho de parto e parto, como pode ser visto abaixo:


  • Redução de 50% nos índices de cesariana
  • Redução de 25% na duração do trabalho de parto
  • Redução de 60% nos pedidos de analgesia peridural
  • Redução de 30% no uso de analgesia peridural
  • Redução de 40% no uso de ocitocina
  • Redução de 40% no uso de fórceps


Colaboração: 1º Secretário
Postado por:Diretor Cultural/Porta-voz

25 de jul. de 2016


DOULA PARTE I

O que é Doula?

A palavra Doula vem do grego e significa “mulher que serve”, sendo hoje utilizada para referir-se à mulher sem experiência técnica na área da saúde, que orienta e assiste a nova mãe no parto e nos cuidados com bebê. Seu papel é oferecer conforto, encorajamento, tranqüilidade, suporte emocional, físico e informativo durante o período de intensas transformações que está vivenciando
Antigamente o nascimento humano era marcado pela presença experiente das mulheres da família: irmãs mais velhas, tias, mães e avós acompanhavam, instruíam e apoiavam a parturiente e recém mãe durante todo o trabalho de parto, o próprio parto e os cuidados com o recém-nascido.

Atualmente os partos acontecem em ambiente hospitalar e rodeado por especialistas: o médico obstetra, a enfermeira, o pediatra... cada qual com sua especialidade e preocupação técnica pertinente. O cuidado com o bem estar emocional da parturiente acabou ficando perdido em meio ao ambiente impessoal dos hospitais, tendendo a aumentar o medo, a dor e a ansiedade daquela que está dando a luz e consequentemente aumentando as complicações obstétricas e necessidade de maiores intervenções.
A doula veio justamente para preencher esta lacuna, suprindo a demanda de emoção e afeto neste momento de intensa importância e vulnerabilidade. É o resgate de uma prática existente antes da institucionalização e medicalização da assistência ao parto, e que passa a ser incentivada agora com respaldo científico.
 
Os resultados deste apoio vêm trazendo revelações surpreendentes na redução das intervenções e complicações obstétricas, bem como facilitando o vínculo entre mãe e bebê no pós-parto.


Colaboração: 1º Secretário
Postado por:Diretor Cultural/Porta-voz

15 de jul. de 2016

INFORMAÇÃO DO 2ª SECRETÁRIO

Postado Jorge Wilson (Secretária)
(Clique na imagem para ampliar)

Principais pontos do Estatuto do Idoso - Parte 2


- reajuste dos benefícios da aposentadoria na mesma data do reajuste do salário mínimo;
- concessão de um salário mínimo mensal para os idosos acima de 65 anos que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família;
- prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria, em programas habitacionais públicos ou subsidiados com recursos públicos;
- gratuidade nos transportes coletivos públicos aos maiores de 65 anos, com reserva de 10% dos assentos para os idosos;

- reserva de duas vagas no sistema de transporte coletivo interestadual para idosos com renda mensal de até dois salários mínimos, com desconto de 50%, no mínimo, no valor das passagens, para os idosos que excederem as vagas gratuitas;
- reserva de 5% das vagas nos estacionamentos públicos e privados. 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Postado por Diretor Cultural/Porta-voz

14 de jul. de 2016

Principais pontos do Estatuto do Idoso - Parte 1
- criação de cursos especiais para idosos, com inclusão de conteúdo relativo às técnicas de comunicação, computação e demais avanços tecnológicos, para sua integração à vida moderna;
- descontos de 50% em atividades culturais, de lazer e esporte;
- proibição de discriminação do idoso em qualquer trabalho ou emprego, por meio de fixação de limite de idade, inclusive para concursos, ressalvados os casos específicos devido à natureza do cargo;
- fixação da idade mais elevada como primeiro critério de desempate em concurso público;
- estímulo à contratação de idosos por empresas privadas;


Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Postado por Diretor Cultural/Porta-Voz

SECRETÁRIA





Postagem 1º Secretário 

8 de jul. de 2016

Lei do farol aceso durante o dia começa a valer nesta sexta; PRF vai multar em vias urbanas

A partir desta sexta-feira entrar em vigor o novo dispositivo do Código de Trânsito Brasileiro, que obriga todos os veículos que transitarem durante o dia por rodovias a manter o farol baixo ligado. Em Rondônia, onde a BR-364 corta a maioria dos municípios, os trechos urbanos serão fiscalizados de forma repressiva. Na capital, além dessa rodovia, chamada também de Jorge Teixeira - há ainda a BR-319. Quem descumprir a determinação poderá ser multado em R$ 85.

Segundo a PRF, desde a publicação da lei, a corporação começou orientar os motoristas sobre a obrigatoriedade de circular com o farol baixo ligado. A obrigação vale para todos os trechos da rodovia, inclusive os urbanos. “O mais indicado é que em Porto Velho, as pessoas já andem direto com o farol ligado, pois assim evitará o esquecimento”, diz Márcia Siqueira, da Comunicação Social da PRF. Com as fiscalizações, quem for flagrado nas rodovias, mesmo em trecho urbano, com farol apagado poderá ser multado em R$ 85.

Nesta quinta-feira, véspera de entrar em vigor, a lei que obriga o uso do farol baixo foi regulamentada em parte pelo Departamento Nacional de Trânsito, que decidiu equiparar LEDs a faróis baixos e, com isso, motoristas de carros mais atualizados não serão multados. 

Ainda de acordo com a Policia Rodoviária, só serão contemplados por esse adendo da lei veículos que possuem guia de LED original de fábrica, ou instalado por terceiro com certificação do Inmetro.

Para obter a certificação, é preciso realizar o serviço numa empresa autorizada pelo Detran do respectivo Estado.


Farol Baixo x Lanterna

Muitos condutores ainda têm dúvidas sobre a nova norma. O farol baixo não pode ser confundido com a lanterna ou luz de posição. A lanterna não substitui o farol baixo dentro da nova regra. O farol baixo é o mesmo utilizado durante a noite, destinado a iluminar a via diante do veículo, sem ocasionar ofuscamento ou incômodo injustificáveis aos condutores e outros usuários da via que venham em sentido contrário. O uso do farol baixo não é apenas para garantir que o motorista veja o que está à sua frente, mas também, para que seja visto por outros motoristas e pedestres.

O uso simultâneo do farol baixo e do farol de neblina não é considerado infração de trânsito. Contudo, a PRF informa que o uso apenas do farol de neblina durante o dia, sem o acionamento do farol baixo nas rodovias, deverá ser enquadrado no artigo 250, I, b, do CTB.
Postado por: Diretor Cultural/Porta-Voz

7 de jul. de 2016

Ingresso da mulher nas fileiras da Marinha completa 35 anos

 
A Marinha do Brasil (MB) comemora, hoje, os 35 anos do ingresso das mulheres como militares em seus quadros. A data remete à criação do Corpo Auxiliar Feminino da Reserva (CAFRM), em 7 de julho de 1980, por iniciativa do então Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Maximiano Eduardo da Silva Fonseca. Pioneira, a MB foi a primeira entre as Forças Armadas brasileiras a admitir mulheres em suas fileiras.
O primeiro processo seletivo para o CAFRM admitiu 514 candidatas de diversas áreas, sendo 202 no Quadro Auxiliar Feminino de Oficiais (nível universitário) e 312 no Quadro Auxiliar Feminino de Praças (nível técnico). Até 1997, as mulheres militares tinham a possibilidade de ascender até o posto de Capitão-de-Fragata, no caso do quadro de oficiais.
Atualmente, as 7.649 mulheres integrantes das fileiras da MB atuam em diversas Organizações Militares (inclusive em navios hidrográficos e oceanográficos, de assistência hospitalar e, eventualmente, da Esquadra – como apoio às atividades operativas) e representam cerca de 50% dos oficiais e 35% das praças empregadas nas áreas de saúde, engenharia naval e administração da Força. Hoje, decorrente de seus méritos, as oficiais já ocupam cargos de Direção e são promovidas aos últimos postos da carreira, de acordo com o Corpo ou Quadro a que pertencem.
Em 2012, a MB reafirmou seu pioneirismo ao promover, pela primeira vez nas Forças Armadas do Brasil, ao posto de Contra-Almirante, a oficial médica Dalva Maria Carvalho Mendes.

Além disso, dois outros marcos recentes da carreira para o sexo feminino na Marinha são: a abertura da Escola Naval, em 2014, para o ingresso de mulheres no Corpo de Intendentes; e a promoção, no final deste ano, de duas militares do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) ao posto de Segundo-Tenente – serão as primeiras oficiais pertencentes ao CFN e poderão ser, também, as primeiras matriculadas no Curso de Especialização em Guerra Anfíbia, conhecido por seus intensos adestramentos e alto nível de exigência física e mental.
Para ingressar na MB, a candidata interessada deverá participar de Processos Seletivos com as mais variadas exigências de formação: Ensino Médio, Curso Técnico em uma das áreas de interesse ou Curso Superior, relativo à profissão a que deseja concorrer. Nas páginas da Marinha e da Diretoria de Ensino da Marinha na internet, encontram-se detalhadas as formas de ingresso e os concursos de admissão oferecidos pela Força.
DIVULGAÇÃO: Centro de Comunicação Social da Marinha
Publicado por: Diretor Cultural/Porta-Voz
Colaboração: 1º Secretário

4 direitos do Estatuto do Idoso que todos devem conhecer

Conheça direitos previstos no Estatuto do Idoso, que muita gente nem sabe que existe, e exija que eles sejam cumpridos por todos

Desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar uma pessoa idosa é crime. A pena vai de seis meses a um ano de prisão e multa. Se você presenciar alguém cometendo esse tipo de crueldade, denuncie. E ensine seus filhos a jamais fazer algo parecido.

     Os direitos das pessoas com mais de 60 anos não se resumem a poder pegar a fila preferencial ou andar de ônibus de graça. Mas, apesar de o Estatuto do Idoso já ter completado dez anos, a maioria dos brasileiros costuma conhecer apenas esses direitos mais manjados. Segundo Adriana Zorub Fonte Feal, presidente da comissão dos direitos dos advogados idosos da OAB/ SP, o país está envelhecendo, mas ainda não parece pronto para isso. "Ao não reconhecer o próprio envelhecimento, o idoso abre mão de seus direitos", explica a advogada. Por isso é importante conhecer bem a lei e fazer questão de que ela seja cumprida.
Veja, a seguir, alguns pontos do estatuto bem importantes.
1. Bem-estar
O que são maus-tratos?  Maus-tratos contra idosos não são apenas agressões físicas de fato, como aqueles espancamentos horríveis que vivem aparecendo no noticiário. Deixar um velho sozinho a maior parte do tempo, não trocar a fralda geriátrica na frequência necessária ou não oferecer alimentação adequada também são exemplos de ações consideradas maus-tratos pelo Estatuto do Idoso.
A quem recorrer?  Qualquer tipo de denúncia pode ser registrada numa delegacia do idoso, presente em vários municípios, ou mesmo numa delegacia comum. Para pedidos de pensão alimentícia, vá à Defensoria Pública. Em situações de risco, como abandono ou maus-tratos, também é possível procurar o promotor de Justiça no Ministério Público.
2. Finanças
Pessoas com 65 anos ou mais que nunca contribuíram para a previdência e fazem parte de uma família com renda per capita inferior a R$ 181 (um quarto do salário-mínimo) têm direito ao BPC (Benefício de Prestação Continuada), cujo valor é um salário mínimo por mês. Para calcular a renda per capita da família, some os rendimentos de todos e divida o resultado pelo número de pessoas que vivem na casa. Para solicitar o BPC, basta ir a uma agência do INSS com comprovante de residência, certidão de nascimento, CPF, documento de identidade e carteira de trabalho do idoso e dos outros membros da família. 
Caso não tenha como se manter por conta própria, o idoso também pode pedir pensão alimentícia para seus descendentes (filhos, netos, sobrinhos etc) ou ascendentes (pais ou avos). O valor e calculado de acordo com a possibilidade financeira do parente. Mesmo quem recebe aposentadoria pode solicitar a pensão alimentícia caso o beneficio não seja suficiente para as necessidades da pessoa. Quem desvia o dinheiro ou usa os cartões dos mais velhos indevidamente pode ser punido por isso. Essa violência financeira representa 70% das denuncias registradas pelos idosos, revela Adriana. Idosos que recebem aposentadoria ou pensão e tem alguma doença grave são isentos do imposto de renda.
3. Saúde
Embora o governo não tenha programas específicos de distribuição de medicamentos para essa faixa etária, os maiores de 60 podem recorrer às lojas que fazem parte do programa Farmácia Popular, do Ministério da Saúde, para comprar alguns remédios com desconto e para retirar, de graça, fraldas geriátricas e medicamentos para diabetes, hipertensão e asma, disponíveis para toda a população. Idosos doentes não podem ser obrigados a ir a um órgão publico para atender chamados do governo. O órgão deve mandar um representante até a casa da pessoa para resolver a questão. Se estiver lúcido, o idoso tem direito de tomar as decisões relativas a tratamentos aos quais tenha que se submeter.
4. Lazer
A turma da terceira idade paga meia-entrada em cinemas, teatros, shows e eventos esportivos. Idosos com renda inferior a dois salários-mínimos podem viajar de graça em ônibus interestaduais. Se a renda for maior que isso, pagam apenas metade do valor da passagem.
Postado por: Diretor Cultural/Porta-Voz

4 de jul. de 2016

PODER GRISALHO. O DESPERTAR DA QUARTA IDADE



A primeira geração dos novos-velhos define, nos países desenvolvidos, um novo conceito de idoso. Nada de ficar mofando diante da televisão, de passar o tempo jogando baralho com os coetâneos, de preparar a mamadeira dos netos. Os novos-velhos viajam pelo mundo todo, lotam as universidades da terceira idade, lêem, estudam, se divertem, gostam de amor e sexo. E já constituem um importante segmento do mercado consumidor a chamar a atenção do marketing comercial em todas as áreas.


“É preciso respeitar os ciclos naturais da vida”.

A juventude, em nosso mundo, foi santificada e colocada sobre um altar. Foi elevada ao estatuto de condição privilegiada, como se ser jovem, apenas por ser jovem, fosse algo de extremamente especial. Seduzidos pelo charme transitório da juventude, muitos adultos rejeitam o envelhecimento natural, e querem permanecer jovens a todo custo. E haja cirurgia plástica, implantes capilares, ginásticas e vitaminas especiais, hormônios, massagens e exercícios, numa parafernália infernal em busca da fonte artificial da juventude. Como se envelhecer fosse uma vergonha da qual é preciso, em desespero, fugir.




Quem paga essa conta?
Quem paga a conta desse equívoco, infelizmente, são os próprios jovens. O mundo e a vida não respeitam privilégios desse tipo, baseados em premissas e convicções falsas, e os resultados já estão aí: basta observar o clima geral de apático desinteresse por tudo e por todos que se manifesta em boa parte dos nossos jovens. O excessivo endeusamento à juventude roubou deles sua maior riqueza: a vontade de virar gente grande.
Essa patológica inversão de valores dá origem a um fenômeno muito curioso cada vez mais observado, principalmente nos países desenvolvidos. Na Europa rica surge uma raça hodierna de jovens apáticos que entristecem e envelhecem nas casas dos genitores. E há uma raça antiga de jovens de espírito, embora velha de anos, que vai dançar, pratica esportes, viaja, estuda, lê, navega em redes virtuais. Os primeiros tiveram tudo e não aprenderam a desejar; os segundos – nascidos nas décadas que sucederam a Segunda Grande Guerra e suas consequências - tiveram muito pouco e sabem o que querem: uma existência intensa e alegre mas, ao mesmo tempo, leve e serena. Uma existência saudável, feliz e divertida, dentro de parâmetros naturais totalmente possíveis ao ser idoso.

As práticas desportivas ajudam a manter a boa forma física e a boa disposição. A natação é uma grande amiga dos idosos.




O corpo humano pode permanecer ativo, ágil e flexível até o fim.

Mas, enquanto não chegamos lá, melhor para os idosos seguir o exemplo dos colegas novos-velhos europeus. Aproveitar enquanto é tempo, e beber até a última gota do vinho da vida. Até porque, quando se chega à quarta idade, todos os pedágios já foram pagos, e a estrada a ser percorrida ainda pode ser longa, larga e bela.

Por: Luis Pellegrini
Postado por Diretor Cultural/Porta-Voz

1 de jul. de 2016

Plataforma online recoloca militares da reserva no mercado de trabalho


Segundo Cesar Galdino Filho, Tenente da Reserva e idealizador do Portal Reserva Ativa, que tem como objetivo ajudar os militares que deixam o serviço militar na busca por um novo emprego, pelo menos 50 mil reservistas se encontram nessa situação todos os anos.
A ideia surgiu em 2013, quando ainda estava no serviço ativo e faltava pouco tempo para sua despedida do ambiente militar e entrada no mercado de trabalho civil. “Pelas próprias peculiaridades do meio militar, estes profissionais acabam não tendo contato com o mundo empresarial e por isso seu network acaba sendo bastante limitado. A saída era criar um ambiente online onde pudessem estar reunidos seus currículos e vagas de empresas interessadas neste diferenciado e qualificado público. Honestidade, lealdade, pontualidade e patriotismo são valores que qualquer empresa desejará ter em seus colaboradores”, explica Galdino.

Postado por: Diretor Cultural/Porta Voz

TEMER devolve aos militares os poderes que foram tirados pela DILMA

Nesta segunda-feira, 20 de junho de 2016, o presidente interino Michel Temer fez um gesto que mudará o curso na história doBrasil dando uma guinada à direita e apagando todas as agruras cometidas pelo governo comunista de Luís Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff.
Dilma Rousseff, antes de seu afastamento, editou um decreto sob orientação de Lula onde retirava dos militares prerrogativas imprescindíveis à soberania nacional. O decreto nº 8.515 colocava os comandantes da três Forças em condições precárias e dava total autonomia ao Ministro da Defesa, sendo este um civil nomeado da confiança do Presidente.

Dilma delegou, entre outros poderes, o de transferir para a reserva remunerada oficiais superiores, intermediários e subalternos, reformar oficiais da ativa e da reserva, promover oficiais a postos superiores e até nomear capelães militares. E o pior: os comandantes militares não foram consultados sobre o decreto. O decreto produziu tal irritação entre oficiais superiores das três forças que Dilma, uma semana depois, acabou recuando em parte de sua decisão. Assinou uma retificação ao decreto dizendo que o Ministro da Defesa poderia subdelegar aos comandantes militares os poderes que ela havia lhe conferido.
Nesta segunda-feira (20), o presidente Michel Temer revoga o decreto 8.515 e devolve aos militares comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica os poderes que sempre lhe foram conferidos.
Postado por: Diretor Cultural